Nascido em 1929 na aldeia de Qawra, na Velha Núbia, e migrando para o Cairo em 1944, onde iniciou sua trajetória musical, Ali Hassan Kuban morreu em 2001 após 40 anos de carreira, deixando discos e sucessos como Sukkar, Sukkar, Sukkar, Amira e Mabruk

Espécie de matriz das dezenas de orquestras que proliferam na Guiné-Conakry independente do colonialismo francês, em 1958, Syli Authentic é também o epicentro de um dos processos culturais mais importantes da história da África, e mesmo mundial.

A África Oriental não escapou da influência dos ritmos e da cultura cubana, presente nas rádios na maioria dos países. Exemplo disso é o grupo Salum Abdallah and Cuban Marimba Band, natural de Morogoro, na Tanzânia.

A Poly-Rythmo agregou à cultura musical local, o Voodoo (vodun), a influência cubana, a soul music, o funk e outros gêneros ocidentais, especialmente latinos.

Mais conhecido como The Lion of Soweto, Mahlathini, uniu sua voz rouca e forte presença de palco ao grupo Mahotella Queens, com isso ganhando o mundo em disco e shows.

Em geral esta percepção é ignorada, pois a referência ao instrumento remete ao rock, principalmente para as gerações pós-anos cinquenta.

Batizada de “Edition Spéciale”, a série teve início em 1961 com o lançamento de três LPs, seguidos em 1962 e 1963 de outros sete LPs e mais cinco 45rpm- os primeiros registros comercialmente disponíveis de música guineense desde a sua independência em 1958.

Casa da T.P. Orchestre Poly-Rythmo, a Albarika foi fundada no final dos anos 1960, em Porto Novo, pelo dono de uma loja de discos local, chamado Seidou Adissa.

Originário de Gana, nos anos 20, ao longo das décadas seguintes, o highlife incorporou às tradições musicais locais influências sonoras e instrumentos da música popular ocidental.

Os integrantes do grupo eram filhos de cabo-verdianos nascidos em Dakar, capital do Senegal, sob a influência dos ritmos africanos, caribenhos e pelo pop.

Nos palcos desde os 12 anos, Youssou N’Dour é o inventor do mbalax, gênero que fundiu as tradições musicais do povo Serer – um dos maiores grupos étnicos do Senegal – com a música pop do Ocidente.

Evolução da rumba congolesa, em versão acelerada, e sob o impacto cultural-musical dos anos 60, o soukous surgiu na República Democrática do Congo (antigo Zaire) e na República do Congo (antigo Congo Francês).

A construção musical da rumba congolesa tem em sua origem diversas vertentes musicais, históricas e, mesmo, geopolíticas, com destaque para a influência da música cubana, a partir dos anos quarenta.

A rumba congolesa também gerou a sua maior expressão feminina, a cantora M’bilia Bel, considerada a “Rainha da Rumba Africana” e uma das figuras mais influentes da música da África no século XX.

O florescimento cultural e musical pós-independêncoia produziu músicos e músicas e, junto, uma nascente indústria discográfica que eternizou a magia e a criatividade daquele momento.

Pequeno país na África Ocidental, com cerca de 14 milhões de habitantes, o Benin produziu uma das cenas musicais mais importantes do que chamam de “período de ouro” da música africana.

Um dos grandes álbuns da música africana, lançado em 1976, “Mandjou” com Ambassadeur International é um clássico universal.

O disco de L’Orchestre Kanaga de Mopti “é simplesmente uma das obras-primas da África Ocidental”, define o site Radio Africa, em resenha do disco.

A música Sweet Mother, com o nigeriano Prince Nico MBarga, foi lançada em 1976, e vendeu mais de 13 milhões de cópias. Com 9m53, a composição fala da relação de amor entre filhos e mães.

A sua voz técnica, melodiosa, épica e poderosa transformou o jovem da Guiné-Conakry em um dos cantores mais importantes da África e um fenômeno mundial.