No início dos anos 2000, Senhor F produziu um projeto de 4 CDs com a história do rock brasileiro para o selo Rhino Records, que acabou frustrado por dificuldades com a viabilização de direitos autorais.

O projeto ampliado e atualizado acabou gerando outro produto, o programa Senhor F – A História Secreta do Rock Brasileiro, veiculado na Usina do Som, da Editora Abril, por 75 semanas.

Passados cerca de 20 anos, trazemos o conteúdo da série original, com a curadoria e comentários do editor da então Revista Senhor F, Fernando Rosa.

O primeiro CD abrange os anos 50, o segundo e o terceiro a garagem e a psicodelia, respectivamente, e o quarto o hard rock e o progressivos dos anos setenta.

A arte dos CDs foi idealizada e produzida por Olímpio Cruz.

  • Anos 50 – Enrolando o Rock, os primeiro passos do rock brasilrio

Sérgio Murilo/Rock de Morte
(Lyrio Panicalli – N. Perez)

  • Uma das mais raras gravações de Sérgio Murilo e da história do rock nacional, integrou a trilha sonora do filme “Matemática Zero, Amor Dez”. Lançada em 1960, foi escrita pelo conceituado maestro Lyrio Panicalli, responsável pelos arranjos da maioria das músicas gravadas pelo cantor. Eleito o “Rei do Rock” pela “Revista do Rock”, de Janet Adib, em 1961, Sérgio Murilo fez sucesso gravando covers de clássicos de Paul Anka e Neil Sedaka. Seu maior hit, “Marcianita”, foi regravado ao vivo por Caetano Veloso, acompanhado pelos Mutantes, em 1968.

Nora Ney/Ronda das Horas (Rock Around The Clock) 
(Max C. Freedman – Jimmy de  Night)

  • Excelente cover do clássico de Bill Halley & His Comets, gravado em outubro de 1955, com acompanhamento do Sexteto Continental, e lançado em novembro do mesmo ano, é o primeiro registro de um rock gravado no Brasil. Na falta de intérpretes jovens, que surgiram somente um pouco depois, cantores de jazz, samba-canção e boleros, como Nora Ney, ocuparam esse espaço. Tão logo chegou às rádios e lojas, ganhou o primeiro lugar na parada da Revista do Rock, de grande repercussão junto aos jovens. Assim como “Rock de Morte” e outros clássicos, integrou a histórica coletânea Censurar Ninguém se Atreve, lançada em vinil, em 1989, pelo selo Wop Bop.

Betinho e Seu Conjunto/Enrolando o Rock 
(Heitor Carrilho – Betinho)

  • Gravada em abril de 1957, nos estúdio da Rádio Record, em São Paulo, é outro marco do início do rock no Brasil. Com letra em português, traz o competente Betinho e sua guitarra à serviço do novo rítmo – uma Fender Stratocaster, que substituiu a Gibson – Les Paul, usada no início da década. Também autor do fox Neurastênico, sampleado pelo grupo J. Quest, e regravado pelo grupo curitibano Relespública (1998), Betinho gravou poucos rocks, até meados da década de sessenta. “Enrolando o Rock” foi trilha sonora do filme Absolutamente Certo, com Anselmo Duarte e Odete Lara, e, nos noventa, integrava o repertório da banda de rockabilly paulistana Rockterapia, de Eddy Teddy e do guitarrista Nuno Mindelis.

The Avalons/China Rock
(Dudu)

  • Um dos melhores exemplares do rock instrumental brasileiro, gravado em 1959, pelo grupo paulistano The Avalons. Apoiado em riff eletrizante, foi o primeiro lançamento do selo paulista Young, do disc-jockey Miguel Vaccaro Neto, que fez história no início dos anos sessenta. Pioneiros do rock instrumental nacional, The Avalons tinha entre seus integrantes o guitarrista Dudu, um dos melhores da época. O grupo, também vocal, ainda destacou-se por acompanhar outros artistas, como a cantora Regiane.

Demétrius/Rock do Saci
(Tony Chaves – Baby Santiago)

  • Clássico do rock genuinamente nacional, composto de por Baby Santiago e Tony Chaves (Wilson Miranda, quando autor), interpretado por Demétrius, que iniciou sua carreira no selo Young, em 1960. Ídolo da juventude na primeira fase do rock, também fez sucesso na Jovem Guarda, com “Ritmo da Chuva”, versão para “Rhythm in the Rain, do grupo The Cascades. Em 1972, ganhou citação/homenagem dos Mutantes, junto com Celly Campello, em “Posso Perder Minha Mulher, Minha Mãe, Desde que Eu Tenha o Rock and Roll, no álbum “Mutantes e seus Cometas no País do Baurets.

Cauby Peixoto/Rock and Roll em Copacabana
(Miguel Gustavo)

  • Super raridade do rock and roll nacional, gravado em janeiro, mas só lançado em maio de 1957, é provavelmente o primeiro rock de autor brasileiro, com letra em português. Escrito por Miguel Gustavo, este empolgante rock foi gravado por Cauby Peixoto, acompanhado pela Orquestra RCA Victor, com interpretação influenciada pelo rhythm ‘n’ blues americano à la Jackie Wilson. Além de “Rock and Roll em Copacabana”, Cauby Peixoto, que também usou o nome de Coby Dijon, ainda gravou “Enrolando o Rock” (1957) e “Mack the Knife” (1960), contribuindo com sua voz e feeling para a divulgação do novo gênero musical.

Celly Campello/Estúpido Cupido
(N. Sedaka – H. Grenfield – versão: Fred Jorge)

  • Maior nome feminino da primeira fase do rock nacional, a “Rainha do Rock” reinou praticamente sozinha até casar-se e sair de cena, no início da década de sessenta. Irmã de Tony Campello, e influenciada pela americana Brenda Lee, estourou em 1959, com a gravação de “Estúpido Cúpido”, versão de Fred Jorge para “Stupid Cupid”, de Neil Sedaka. Junto com o irmão Tony, apresentou “Crush em Hi-Fi” e “Tony e Celly em Hi-Fi”, os primeiros programas juvenis do país. Também fez sucesso com a versão “Banho de Lua”, do original italiano “Tintarella di Luna” e “Broto Legal”, entre outros hits.

The Snakes & Erasmo Carlos/Calypso Rock
(Carlos Imperial)

  • Raridade do rock brasileiro, traz o adolescente Erasmo Carlos, antes de ganhar a “fama de mau”, ainda no grupo The Snakes, pós-The Sputniks. Escrita por Carlos Imperial, “Calypso Rock”, do disco “Só Twist”, lançado em 1961, já apontava para a mistura de ritmos que tomaria conta da cena jovem no início dos anos sessenta. Além de Erasmo, integravam o grupo The Snakes os músicos Arlênio, Edson Trindade e China, oriundos do grupo The Sputniks, que além de Erasmo Carlosk, ainda teve Roberto Carlos e Tim Maia entre seus membros, no final dos anos cinqüenta. The Snakes deixou alguns poucos registros, incluindo um LP – “Só Twist”.

Tony Campello/Baby Rock
(R. Carosone – Nisa – Versão: Fred Jorge)

  • Baby Rock, gravada em 1959, é um dos maiores sucessos de Tony Campello, somando-se a outros hits como “Boogie do Bebê” e “Pertinho do Mar”, que tem acompanhamento das Teenagers Singers, grupo vocal de Rita Lee, antes de O’Seis e dos Mutantes. Um dos músicos mais criativos e completos da primeira geração do rock nacional, o paulista de Taubaté, Tony Campello lançou seu primeiro 78rpm em 1958. Marco inicial do rock brasileiro, o disco trazia Tony no lado “a” com “Forgive Me”, e sua irmã, também estreante, Celly Campello, no lado “b” com “Handsome Boy”. Tony gravou até 1968, transformando-se, depois, em requisitado produtor de música sertaneja.

Eduardo Araújo/Prima Daisy
(Carlos Imperial)

  • Registro mais importante da primeira fase da carreira de Eduardo Araújo – uma das mais curiosas da história do rock brasileiro, que teve início em 1961, mas só estourou na segunda metade dos anos sessenta. Cantada à la Little Richard, “Prima Daisy”, composição de Carlos Imperial, e trilha do filme “Sherlock de Araque”, foi lançada em 1961, como lado “b” de “Maringá”, de Joubert de Carvalho. Depois de gravar outras pérolas, como “Deixa o Rock”, provavelmente sua primeira composição, Eduardo Araújo afastou-se por uns tempos, para retornar em grande estilo na Jovem Guarda, com “O Bom” e “Vem Quente Que Estou Fervendo”, entre outros clássicos.

Os Adolescentes & Renato e Seus Blue Caps/Garota Fenomenal
(Renato Barros)

  • Lado “b” de “Espante a Tristeza”, “Garota Fenomenal” é primeira gravação de Renato e Seus Blue Caps. A música traz Renato Barros e os demais integrantes da banda acompanhando o grupo vocal Os Adolescentes. Depois disso, gravaram dois lps, um com Reynaldo Rayol e Cleide Alves nos vocais (“Twist”), e outro com Erasmo Carlos nos vocais, para estourar em 1965 com seu terceiro lp “Viva a Juventude” (1965), que trazia a clássica versão de “I Should Have Know Better”/”Menina Linda”, de Lennon & McCartney.

Bolão & Seus Rockettes/Buzz Buzz Buzz
(J. Gray – R. Byrd)

  • Um dos principais representantes das orquestras de jazz, ou dos “conjuntos melódicos”, como eram chamadas no Sul do Brasil, que fizeram sucesso cobrindo o espaço ainda não ocupado pelos músicos jovens. Liderado pelo saxofonista Bolão, o grupo destacou-se gravando covers de clássicos da música instrumental americana. Entre 1958 e 1964, especialmente, lançou vários 78rpm, compactos e lps, contendo sucessos como a clássica “Buzz Buzz Buzz”, “Short Shorts” – seu primeiro grande hit, e “Tarantella Rock”, regravada pelo grupo gaúcho Aristóteles de Ananias Jr. nos anos noventa.

Jô Soares/Vampiro
(Jô Soares)

  • “O Vampiro”, com “O Volks do Ronaldo” no lado “b”, é um dos compactos mais raros da história do rock brasileiro. Lançado em 1963, pelo selo paulista Farroupilha, registra a meteórica incursão do multimídia Jô Soares no gênero rock and roll. A letra de “O Vampiro”, de sua autoria, radicaliza a presença do humor nas letras do rock brasileiro, afastando-se da tradicional historieta amorosa. A interpretação de Jô Soares, desenvolta e colorida, registra a marca do artista que conquistou o país nas décadas seguintes com seu humor criativo e inteligente.

Ronnie Cord/Rua Augusta
(Hervé Cordovil)

  • Um dos maiores clássicos do rock brasileiro, e a mais conhecida música de Ronnie Cord, já ganhou covers de Mutantes, Raul Seixas e Leno, entre outros. Ironicamente composta pelo seu pai, o compositor Hervê Cordovil, a música é uma primorosa crônica de época, das turmas e dos pegas de carro na maior metrópole brasileira. Ronnie Cord iniciou a carreira em 1960, fazendo sucesso com o cover para “Itsie Bitsie Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini”/”Biquini de Bolinha Amarelinha”, de Bryan Hilland. Com o advento da Jovem Guarda, juntou-se aos irmãos Norman e Junior, para formar o grupo The Cords, com quem gravou a belíssima versão para “All My Loving”/”Todo o Meu Amor” (Lennon & McCartney), e alguns outros poucos compactos.

Wilson Miranda/Bata Baby
(E. Jonhson – R. Blackwell – R. Pennniman – versão: Toni Chaves – D. Fulgêncio)

  • Outra clássica versão para um hit do rock and roll, no caso, “Long Tall Sally”, de Little Richard, que ficou na história do rock brasileiro. Assinada por Tony Chaves (o próprio Wilson Miranda) e Baby Santiago, a música afirmou Wilson Miranda com um dos ídolos do rock paulistano no início dos anos sessenta. Wilson, com seu codinome Tony Chaves, também é responsável pela co-autoria, ao lado de Baby Santiago, de “Advinhão”, gravada por George Freedman. Além de rock, ele também gravou samba, gênero que dominou a sua carreira de cantor a partir de meados dos anos sessenta.

Moacir Franco/Rock do Mendigo
(Homero – Sérgio Ivan Ferreira)

  • Mais uma das curiosidades do rock brasileiro, “Rock do Mendigo” traz o humorista, cantor e apresentador de televisão, Moacir Franco, acompanhado por Betinho de Seu Conjunto, cantando rock and roll. Também conhecido como Billy Fontana, nos palcos paulistanos do início dos anos sessenta, Moacir Franco seguiu carreira musical como cantor romântico de grande sucesso. A música foi lançada em compacto simples, em outubro de 1960, e também no lp “Cocktail de Rocks”, pelo selo Copacabana, também em 1960, que incluia, ainda, Ronnie Cord, Betinho e Seu Conjunto e Golden Boys.

Sônia Delfino/Diga que Me Ama 
(E.Lewis – -B. Weisman – versão: L. Bitencourt)

  • Original de Sal Mineo, “Make Believe, Baby”/”Diga que Me Ama” fez grande sucesso no Brasil na voz de Sônia Delfino, cantora da linha de Celly Campello que, apesar de grande sucesso no Rio de Janeiro, não alcançou reconhecimento nacional. Sobrinha de Ademilde Fonseca – a “Rainha do Chorinho”, Sônia Delfino gravou rock and roll e bossa nova, fazendo grande sucesso com a clássica “Bolinha de Sabão”. Uma das grandes vozes da primeira fase do rock nacional, chegou a ter um programa de televisão ao lado de Sérgio Murilo.

Albert Pavão/Vigésimo Andar
(E. Cochran – N. Fairchild – versão: Albert Pavão)

  • Uma das maiores preciosidades do rock na roll nacional, a versão de “Twenty Flight Rock” (Eddie Cochran), contém algumas curiosidades extras. Tem como arranjador o maestro Rogério Duprat (futuro parceiro dos Mutantes), que assinou “Rudá” – segundo consta, para “não ser cúmplice de um rock” – e nas cordas os guitarristas Boneca e Heraldo do Monte. Clássico do repertório de Albert Pavão, um dos mais radicais roqueiros da época, a música foi sucesso nas rádios paulistanas. Nos anos oitenta, ganhou um excelente cover do grupo Cokeluxe, liderado por Eddy Teddy. 

Agostinho dos Santos/Até Logo, Jacaré
(R. Guindry – versão: J. Nagib)

  • A música “Até Logo, Jacaré”/”See You Latter, Aligattor”) é outra versão de Júlio Nagib, também responsável por “Ronda das Horas”/”Rock Around The Clock”, as duas conhecidas com Bill Halley e Seus Cometas, que tinha incendiado o país com o filme “Ao Balanço das Horas”. A impecável gravação de Agostinho dos Santos é mais uma demonstração da presença e da importância de cantores tradicionais na primeira fase do rock brasileiro. Após essa passagem pelo rock and roll, Agostinho dos Santos tornou-se famoso cantor romântico.

George Freedman/Advinhão
(Baby Santiago – Tony Chaves)

  • Uma letra picante para a época, com boa levada rítmica, transformou “Advinhão” em clássico do rock and roll brasileiro. Intepretada pelo alemão de nascimento George Freedman, a música integrou sucessivas coletâneas lançadas posteriormente, com o objetivo de resgatar a história daquela época. Depois do sucesso com “Advinhão”, Freedman tentou carreira na Jovem Guarda, e alcançou algum sucesso com “Multiplication” (Bob Darin) e “Jambalaya” (Hank Williams), cantadas em inglês.

The Vips/Tonight
(Antonucci)

  • “Tonight” é a primeira gravação dos irmãos Ronald Red e Jet Williams – Ronaldo e Márcio Antonucci, mais conhecidos com Os Vips -, que iniciaram a carreira cantando separados repertório clássico de rock and roll na Rádio Bandeirantes, em São Paulo. Original e cantada em inglês, e creditada a dupla The Vips, a música, que ainda paga tributo ao “estilo Elvis”, integrou a coletânea “Reino da Juventude”, lançada pelo disc-jockey Antônio Aguilar, em 1964. Em seguida, já como Os Vips, eles gravaram “Emoção” e “A Volta”, ambas de Erasmo e Roberto Carlos, tornando-se um dos duos vocais mais importantes da Jovem Guarda.

Elza Ribeiro/Banho de Lua
(P. de Fillipi – F. Migliacci – versão Fred Jorge)

  • A música “Banho de Lua” (“Tintarella di Luna”), apesar de italiana, é um dos maiores sucessos da história do rock brasileiro, tendo sido regravada pelos Mutantes. Lançada em março de 1960, na voz de Celly Campelo, a quem deu fama, “Banho de Lua” ganhou uma nova versão alguns meses após com Elza Ribeiro, uma das promessas do rock naquele início de década. Elza ainda gravou mais alguns rocks, como “O Amor que Perdi” (“Runaway”) e “Biologia” (Biology), no mesmo ano.

Baby Santiago/Estou Louco
(Fulgêncio Santiago)

  • Clássica composição de nosso “principal compositor de rock da época, uma espécie de Chuck Berry brasileiro, pelas letras originais que apresentava”, segundo as palavras do professor Theotônio Pavão, pai de Albert e Meire. Paulista, trocou o nome Fulgêncio Santiago para Baby Santiago, depois do sucesso de “Bata Baby”, versão que fez junto com Tony Chaves (Wilsom Miranda), para “Long Tall Sally”. Também compôs “Rock do Saci”, gravada por Demétrius, “Boogie do Guarda”, outro sucesso de sua curta carreira de roqueiro, e diversas músicas para Tony Campello, como “Vamos Dançar o Twist” e “Coisinha Linda”.

Carlos Gonzaga/Diana
(P. Anka – versão: Fred Jorge)

  • Ex-cantor de guarânias e boleros, incorporou o novo ritmo com desenvoltura, tornando-se um dos maiores e mais prolíficos cantores do rock brasileiro dos anos cinqüenta e início dos sessenta. Com “Diana” (Paul Anka) ganhou o sucesso e lançou um dos mais expressivos versionista do rock brasileiro, Fred Jorge, que ganhou fama na Jovem Guarda. Carlos Gonzaga, que seguiu gravando rock and roll até meados dos anos sessenta, descobriu a vertente do sucesso com “Meu Fingimento”/”The Great Pretender”, versão de Haroldo Barbosa para o clássico do grupo The Platters.

Conjunto Alvorada (& Meire Pavão)/Lição de Twist
(D. Gerard – L. Maurice – G. Mengozzi – Versão: Theotonio Pavão)

  • Versão para um clássico do rock/twist francês, “Lição de Twist” , é um dos rocks mais bem gravados da primeira fase do rock nacional. Em sua melhor formação, o Conjunto Alvorada contou com Meire Pavão (irmã de Albert), Luci Labate, Sidnéia e Marly, e chegou a ter programas de televisão em São Paulo e Curitiba. Citada na música “Festa de Arromba” (clássico da Jovem Guarda, com Erasmo Carlos), Meire Pavão não pegou o embalo da Jovem Guarda, e passou a dedicar-se, já década de setenta, a gravar música infantil.
  • Bônus 2024 / Sérgio Murilo – Teenage Dance

Acompanhe a série:

  • (Anos 50) – Enrolando o rock, os primeiros passos * publicado
  • (Anos 60) – Jovem Brasa, hits, clássicos & raridades

(Aos 60 & 70) – Psychotropicos (psicodelia brasileira)

(Aos 60 & 70) – Cabeça feita, made in Brazil

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