A cumbia avançou os limites clássicos do gênero em vários momentos da história; um desses momentos é protagonizado pelos mexicanos Son Rompe Pera.
Oriundos de Naucalpan, um subúrbio da Cidade do México, juntaran influências clássicas (Andres Landero) com punk e ska e a marimba mexicana, herdada de seu pai.
A marimba é popular nos estados do Sul do México e em muitas cidades existem grupos de marimba que tocam nas ruas, em festas populares, restaurantes e praças.
Son Rompe Pera também invoca para seu mix sonoro o som dos “pachucos“, movimento proto-punk e contracultural surgido em El Paso, no Texas, nos anos 30 – ouça a história contada em música por Ry Cooder.
O grupo surgiu em 2017, formado pelo irmãos irmãos Jesús Ángel “Kacho” Gama e Alan “Mongo” Gama, mais José Angel “Kilos” Gama Ruiz, Ricardo “Ritchie” López e Raúl Albarrán.
Son Rompe Pera foi descoberto pelo agente do grupo chileno Chico Trujillo, que convidou os mexicanos para um show conjunto com eles, Sonido Gallo Negro e o mestre do acordeon Celso Piña.
Após uma viagem ao Chile, a convite do líder do grupo Chico Trujillo – “El Macha” -, integraram a marimba ao seu projeto e gravaram dois álbuns cheios – “Batuco” e “Chimborazo“.
O segundo disco foi produzido por Mário Galeano, de Los Pirañas e Frente Cumbiero, e também Ondatrópica, um dos produtores mais importantes da moderna música tropical e latina.
Foto: https://greeblehaus.com/
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