A música africana moderna contou com gravadoras fundamentais para a produção, divulgação e memória histórica, além de importantes produtores, desde os anos quarenta. 

Entre as mais destacadas, estão a Ngoma, do Congo, a Syliphone, da Guiné-Conakry e a Albarika, de Benim, que acaba de ter sua história resgatada pelo selo Acid Jazz.

  • Lançado pela Acid Jazz, em vinil, CD e digital, The Albarika Story traz compilação feita por David Hill, da Soul Revivers, e por Florent Mazzoleni, especialista em música da África Ocidental.

Ouça o álbum na íntegra no Spotify (e outras plataformas)

Casa da T.P. Orchestre Poly-Rythmo, a Albarika foi fundada no final dos anos 1960, em Porto Novo, pelo dono de uma loja de discos local, chamado Seidou Adissa.

Registro da cena pós-colonial

Anteriomente Daomé, Benim conquistou a independência em 1º de agosto de 1960, abrindo um período de florescimento musical, integrando-se às inovações dos países vizinhos.

Em pouco tempo, a Albarika Store transformou-se em uma das gravadoras independentes mais importantes do continente, com artistas influenciados pelo funk, soul e música latina.

Além da T.P. Orchestre Poly-Rythmo, a Albarika lançou artistas como Ipa Boogie, Les Sympathics du Porto-Novo, Les Volcans du Benin e Ogassa, entre outros.

Foto: Senhor F Social Club.

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